O cristão que perde tempo
- Diogo Crotti
- 4 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Temos tempo para tudo menos para Deus.

Para manter o cristão longe do relacionamento com Deus Lewis diz, por meio da personagem Maldanado, que a estratégia é:
Você poderá fazê-lo perder tempo não apenas em conversas que lhe agradam, mas também em conversas com pessoas para as quais ele não dá a mínima. (...) No inferno o “cristão” poderá dizer: “Vejo agora que desperdicei a maior parte da minha vida sem fazer o que deveria nem o que desejava. (LEWIS, 2017.p,72)
O cristão realmente é especialista em perder tempo com futilidades. Uma das estratégias do maligno é o tempo perdido em redes sociais, como por exemplo, sentado na cama passando os story do Instragram, quase como uma ameba. Sem mencionar as horas dedicadas as mensagens no “wats”, e a fixação demente por postagens e curtidas. Não preciso nem mencionar que o problema é o excesso de tempo em coisas que não agregam nada em nosso relacionamento com Deus.
Outra forma do cristão perder tempo é a dedicação a leitura inútil. Entre a Bíblia e uma boa literatura cristã opta pelos romances mesquinhos e fúteis que está na moda. Ele é criado pelo gosto literário da Revista Veja que nunca recorre aos clássicos antigos e contemporâneos. Nada como ler um Jorge Luis Borges em dias de chuva, ou um Dostoievski, ou o romancista francês Victor Hugo,o irônico Machado de Assis, e o antigo e atual Santo Agostinho, e tantos outros.
A vida passa rápido e perder tempo com futilidades é coisa do diabo. Ele fornece atrativos para o cristão continuar vivendo a vida cristã mediocremente e o tempo vazando pelos dedos, como disse o solitário filosofo Schopenhauer: “a vida do ponto de vista da juventude é um futuro muito longo, mas do ponto de vista da velhice um passado muito breve.”
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